quinta-feira, 18 de novembro de 2010

somos nós.

Já fomos amigos, já fomos rmãos, já fomos amigos de novo,
já fomos confusão, já fomos paixão.
Ja fomos, sem poder falar nada, apaixonados, já fomos apaixonados calados.
Em perigo fomos todos, em cautela fomos nós.
Fomos um, fomos uma alma formando dois corpos, um corpo em duas almas, duas almas em corações.
Na solidão fomos unidos.
Já fomos brigas, já fomos discordância, já fomos apego, aconchego.
Criamos um vínculo, um círculo vicioso.
Fomos a luz na escuridão quando tudo parecia ser motivo para ser o fim.
O mais importante: NUNCA fomos separação.
Somos o amor, a eternidade, essa que parece pouca quando o assunto é você.
Hoje somos tudo no nada, nada em comparação à tudo isso que somos nós.
Já fomos tanto que não sei oque somos juntos, mas sei muito menos o que seríamos se eu e você não fossemos NÓS.
Já tentei ser só de você, você só de mim, mas descobrimos que temos de ser nós de nós mesmos em qualquer ocasião.
Porque eu e você não somos só eu e você, somos NÓS.

sábado, 30 de outubro de 2010

sem escrúpulos.

Era fim de tarde, era tudo combinado. Nos ver, ele questionar, eu responder. Primeiro encontro após meses e meses sem nenhum tipo de comunicação. Sua frieza havia me levado ao precipício interno, havia tirado minhas escolhas, quando, na verdade elas ainda estavam ali. Na verdade não as havia tirado, só não as deixou chegar até meu consciente. Ah, meu consciente, esse sim estava sem escolhas... Este mandava mensagens ao músculo “bombeaor-de-sangue” para que parasse de bombear cada dia mais, até que parasse de vez, até que não mais desse vida ao resto dos músculos... é complicado, nem eu entendo.
- Você ainda me ama?
- Sabes se algum dia eu já te amei?
- Claro que sim, a não ser que mentiu o tempo todo para mim. Mentiu?
- Não era eu que mentia, não é?
- Dá pra olhar pra mim?
- Quando o que eu mais queria e mais precisava era olhar pra ti, tu não me davas chances. Por que olharia agora?
- Porque eu estou pedindo, pedindo para olhar pra mim, pedindo perdão. À propósito, quem iria perguntar aqui era eu.
- Pois bem, iria... Por que queres tanto perguntar? Por que queres perguntar tanto?
- Voltarias pra mim?
- Estás com saudade ou a carência está permanente?
- Se eu te beijasse agora, o que faria?
- A minha carência é intermitente ultimamente, já a sua... Você um dia gostou de mim?
- Ainda me amas? - disse isso com muita ênfase na ultima palavra, claro. Ele realmente queria que eu ficasse confusa.
 Tive que recuperar o fôlego. 
Ele sabia a resposta mais do que eu. Qualquer um sabia melhor do que eu. Eu sinceramente não sabia o que responder. Ou talvez ninguém além de mim soubesse. Ou eu realmente não sabia? Existia alguma resposta para essa pergunta estupidamente triste?
- Não faz diferença, não vai mudar o passado.
- Mas pode construir um futuro. – Disse isso enquanto me olhava nos olhos e me segurava.  Aqueles olhos me esquartejavam parte por parte do meu corpo.
- Mas você NÃO TEM FUTURO!- eu mal sabia o que estava dizendo... na verdade eu não estava dizendo nada, estava apenas falando. Nem falando, eu estava soltando palavras que estavam dispersas.
Bom, eu achei que tinha dito isso, aliás, soltado essas palavras... Mas pelo visto não foi bem assim, já que ele pareceu dizer, segundos depois: “o futuro é agora” – bem cafona por sinal – e assim que terminou de dizer isso, me beijou.
Caí naquela lábia novamente, novamente estava prestes à me deixar à beira do precipício interno. Novamente.
Repentinamente obtive a resposta para a pergunta dele e para milhões de perguntas.
- Não. Não te amo, nunca te amei e você não beija bem.
Percebi que tudo aquilo que sentia era carência, era falta do beijo bem treinado dele... e depois de tantos beijos melhores, acho que o dele não valia mais à pena.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

the blind side

A coragem é uma coisa difícil de definir. A coragem pode se basear numa idéia idiota, ou num erro, mas você não pode questionar os adultos, seu treinador, ou seu professor, porque eles fazem as regras, talvez eles saibam mais, talvez não, tudo depende de quem você é, de onde você vem. Será que pelo menos um dos seiscentos caras não pensou em desistir e passar pro outro lado? Porque o vale da morte é coisa bem pesada. Por isso a coragem é complicada, devemos sempre fazer o que os outros mandam. As vezes você nem sabe porque esta fazendo uma coisa, qualquer tolo pode ter coragem, mas honra, essa é a verdadeira razão pra você fazer ou não fazer uma coisa. É quem você é e talvez quem você quer ser, se você morre tentando fazer uma coisa importante, então você tem honra e coragem, e isso é muito bom. Acho que foi isso que o escritor quis dizer, que você deve pedir coragem e agir com honra, e talvez até rezar pra que as pessoas que mandam, as tenham também.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

. would you know if it wasn't who you are

Como eu disse no outro post, eu escrevia sempre e tal, mas esqueci de detalhar que eu quase sempre escrevia em inglês.
Não sou lá aquelas coisas no ingles, mas sei me virar.
Tem um textinho, ou sei lá como posso chamar, que eu fiz em ingles.
Dá pra perceber claramente minahs habilidades com palavras dificeis em linguas estrangeiras HEHE.
" You don't know, everynight i see you in my bed, beggin to me come back, but you don't know. everyday the sun shine, i can't see. I just see your face, your eyes, shining more than any star, but that you should know. That time, that night, you don't remember, do ya ? If you can, if you want, come on, let's kiss, let's kiss. but you don't see, you don't know. my dreams is to be yours, but you don't know. would you know if it wasn't who you are " 

Sim, eu estava in love quando fiz UISHEIUASHIE :))

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

reflection, fuck reflection

Geralmente eu escrevo quando eu estou MUITO triste ou me sentindo muito vazia.
Fiquei uns 7 meses escrevendo coisas perturbadoras. Eu escrevia durante a noite ou madrugada, que eram os momentos onde eu estava realmente sozinha. Nos outros momentos eu me SENTIA sozinha e era muito ridiculo, injusto e idiota de minha parte para com os meus amigos.
Melhorei muito e fico feliz por não mais escrever coisas desse tipo !
Pode ser que eu poste coisas que eu escrevia, pode ser que não.
Esse é um dos que eu acho que se encaixa ainda em mim as vezes,
entao vou postá-lo.

Meu rosto me dá medo. Não quero vê-lo.
Tenho medo, porque nele reflete tudo o que fiz, todas as minhas besteiras.
Nele reflete a futilidade dos meus sentimentos, a irreverencia dos meus desejos e os simples fatos evidentes que deixei passar para simplesmente não vê-los. Se eu os vi, eu não aceitei, meu corpo não aceitou para não doer como minha alma dói.

domingo, 29 de agosto de 2010

face

É o meu primeiro blog, o meu primeiro post, mas hoje não foi a primeira vez que me deu vontade de fazer um blog.
Minha intenção não é fazer um blog para que milhoes de pessoas vejam,
minha intenção é deixar algumas coisas, alguns sentimentos registrados, para que eu possa ler e lembrar. É tentar buscar em coisas que fiz um motivo para melhorar, para buscar outras coisas, não sei.
Queria deixar beeeem claro que não sou a pessoa mais inteligente, nem a mais culta, nem a mais legal e nem com a vida mais perfeita. Mas me acho relativamente inteligente, com uma cultura que eu sei que posso melhorar, pouco legal e com uma vida estável.
Sou bipolar, sou um pouco egoísta e um pouco insegura.
Tenho pensamentos utópicos.
Minha psicodelia não se deve à alucinógenos, mas sim à pensamentos estranhos, que todo mundo tem,
ou pelo menos eu acho que todo mundo tem.
O meu primeiro post é chato, é irrelevante, mas hoje, apesar de ter tido uma imensa vontade de fazer um blog, não estou devidamente inspirada.
Ainda não sei se conto o meu dia-a-dia, não sei se exponho sentimentos e coisas que eu escrevo, não sei de nada, só que tenho um blog, duas mãos, um teclado e um cérebro que não para de pensar :)